Hoje escrevo-vos sobre a "disposição equilibrada" e da importância de 3 conhecidos neurotransmissores!
NORADRENALINA: A “DROGA” DA VIDA
Produzida pelas glândulas suprarrenais, a sua função primordial é preparar o corpo para uma determinada ação. Em resposta a qualquer forma de stress, o organismo liberta a noradrenalina 00e a adrenalina em momentos de surpresa como uma luta ou outro tipo de situação que coloque a vida em risco. As duas hormonas desencadeiam uma série de reações involuntárias como a respiração mais rápida, a dilatação das pupilas e a aceleração dos batimentos cardíacos. Em grandes quantidades, proporciona sensação de bem-estar, em pequenas quantidades relaciona-se com o surgimento de sintomas da depressão. Também está relacionada com processos cognitivos de aprendizagem, criatividade e memória. A noradrenalina mantém o corpo em alerta durante o dia e durante o sono os seus níveis diminuem.
SEROTONINA: A “DROGA” DA FELICIDADE
É uma hormona neurotransmissora produzida pela glândula pineal no cérebro mas 90% do seu ’stock’ encontra-se no intestino, onde ajuda a regular o sistema digestivo, o vómito e a evacuação. Entre outras principais funções da serotonina está a regulação do apetite mediante a saciedade, o controlo do desejo sexual e da temperatura corporal, a actividade motora e as funções perceptivas e cognitivas como o humor e o comportamento social. Níveis baixos de serotonina levam à depressão, ansiedade e insónia.
DOPAMINA: A “DROGA” DO PRAZER
É um neurotransmissor produzido no cérebro pela hipófise e está envolvido em diversas funções cognitivas das quais destaco o sistema de recompensa do cérebro e os sentimentos de prazer. Quando alguém se envolve num comportamento que o cérebro considera agradável, como comer, a dopamina é libertada e o comportamento é sinalizado como merecedor de uma recompensa. Isso motiva a pessoa a repetir o comportamento novamente no futuro. As drogas psicoativas como o açúcar, cafeína, álcool, cocaína, LSD, nicotina e cannabis, estão associadas à libertação de dopamina, o que desencadeia uma dependência química.